sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Viradas...

*por Ana Raquel

É engraçado como precisamos de ciclos para nos organizar. Horas, dias, semanas, meses, anos... Sem isso, nossa vida seria uma bagunça total! Mas o que eu acho ainda mais interessante é a forma como nosso subconsciente entende essas passagens de tempo.


"Amanhã será um novo dia!"
"Mês que vem eu vou conseguir!"
"O ano passado foi horrível! Ainda bem que acabou!!!"

É certo que o tempo faz muita diferença, mas são nossas atitudes que realmente mudam o rumo das coisas. Não adianta o amanhã vir, o mês virar, o ano acabar. Se não fizermos nada para mudar, nada será mudado. Claro, temos influências de todos ao nosso redor. E, hoje em dia, nosso redor diz respeito até aos planetas que nos cercam. Mas, na nossa vida, quem faz a verdadeira diferença, somos nós mesmos.

Eu mesma tenho que colocar isto em minha cabeça de forma efetiva. Não basta apenas saber. É preciso praticar... Tããão difícil!!!

Há um tempo atrás, li um texto sobre Ano Novo que traduz muito bem tudo isso:

Mais um!

Encerra-se mais um ano em sua vida...
Quando este ano começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Podia fazer dele o que quisesse...
Era como um Livro em Branco, e nele você podia ter um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais, já não é seu.
É um livro já escrito...
Concluído...
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto...
Antes que termine este ano, reflita, tome seu velho livro e folheie com cuidado...
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência;
Faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não...
Não tentes arrancá-las.
Seria inútil...
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão!!!
E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever o que desejar...

(Sandra Regina)
Feliz Ano Novo e Atitudes Novas!!!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Éramos Seis

*por Ana Raquel

Hoje, depois do vai-e-vem de diversas pessoas que orbitam ao nosso redor, ficamos só nós seis para o almoço de Natal. Os originais. Os que deram início à multidão que invadiu a casa para as festas. Eu, meus pais e meus 3 irmãos.

Pareceria rotina, se não fosse o fato de não fazermos isso há anos. Marcelo, meu irmão mais velho, mora em Sampa há quase 20 anos, entre indas e (poucas) vindas. Rosana e Rodrigo também já moraram fora. Eu, embora pouco este ano, estou sempre viajando.
Claro que já aconteceu de estarmos os seis juntos em outras ocasiões, mas sempre tinha outras pessoas conosco e, embora isto seja muito bom, eu não havia percebido o quanto fez falta estarmos sozinhos um pouco... até hoje...

Como toda família que se preze, todo mundo falava aomesmotempoagora, cada um contando um "causo", dando pitaco, ordens e passa-foras. Mas todos curtiram um momento especial, principalmente por ser tão raro.
À mesa, entre comentários sobre a ceia de ontem à noite, fofocas quentes e brincadeiras há muito esquecidas, fiquei lembrando de outras épocas, quando essa reunião era rotineira. Minha memória foi longe.

Lembrei de quando éramos bem nenéns, ainda no Rio de Janeiro, onde nascemos. Tenho poucas lembranças do lugar por ter saído de lá com três anos, mas são bem nítidas. Papai fardado na cozinha, ajudando mamãe a dar comida pra gente. A televisãozinha azul ligada na bancada - passando "A Feiticeira". Mamãe alimentando Kiko, que era um pinguinho; Papai entregando a mamadeira para Rosana, outro pedacinho de gente... Eu não era muito maior, já que a diferença de idade entre nós três é quase nada, mas Marcelo já era grande e se alimentava sozinho. Durante anos, pra ser honesta, até hoje, toda vez que vejo uma cena do seriado, com a Samanta alimentando a Thabata no cadeirão, eu lembro disso.

Outras lembranças, essas já em Campos, vieram em sequência. Kiko falando sem parar e, agitado, derrubando o copo de suco dentro do prato. Pra não perder a pose e, principalmente, não levar uma bronca maior do que a que havia levado, o bonitão comeu tudo sem dar um pio. Nunca me esquecerei daquela coxa de frango boiando no suco de laranja. Que nojo! rs
Hoje em dia, levando em conta que a combinação é uma delícia, não deve ter sido grande sacrifício... rsrs

Lembrei dos acampamentos. Ah... Os acampamentos... Marcelo sempre mal-humorado (ele é urbano até o último fio de cabelo), eu sempre me metendo em encrenca por ser a mais aventureira. Quem passava pela ponte de tronco fino sobre o riacho super gelado? Quem subia em qualquer árvore para pegar frutas fresquinhas? Quem pescava piabinha até com o anzol vazio? Quem explorava o interior de uma casa cheia de quinquilharias deixadas pelos donos anteriores (apesar de Papai ter comprado a casa do sítio em boas condições, acampávamos do outro lado do riacho, com direito à comida de fogareiro e dormir na barraca...)? Quem atolava na lama até o joelho atrás de flores de Copo de Leite? É ou não aventura? Claro que levava Rosana e Rodrigo comigo, o que sempre rendia confusões a mais! rsrsr

Lembrei dos nossos verões, em que eu, branquela numa família de morenos ou altamente bronzeáveis, sofria! Claro que meus pais cuidavam com todo cuidado de minha pele, me bezuntando de protetores e hidratantes e me atolando em chapéus, mas... Já viu criança resistir à castelinhos de areia na beira das ondas??? Ainda mais com irmãos tão morenos, que faziam verdadeiros feudos à beira mar...

A lembranças foram me assaltando de uma forma super gostosa. Nossas reuniões noturnas quando chegavam as mais novas encomendas que Papai fazia ao Clube do Livro. Ou quando ele colocava a mais nova aquisição da loja de discos; ou quando comprava o aparelho mais moderno de som, vídeo ou qualquer outra coisa, desde que novidade. Ou durante as férias ou finais de semana, quando andávamos de bicicleta, ou empinávamos arraia, jogávamos frescobol ou vôlei (com rede e bola oficial, porque pro Papai sempre tem que ser tudo ou nada! rs).

Papai sempre foi o grande agregador (leia-se inventor de modas), mas Mamãe sempre foi sua co-piloto. Ela apoiava cada novidade que ele trazia pra gente. E olha que eram muitas! Não tínhamos finais de semana de tédio olhando pro teto... Quando não estávamos desbravando algo, Mamãe nos reunia na cozinha ou na sala, nos ensinando a cozinhar, a bordar, a pintar, a escrever... Às vezes, por causa do trabalho, Papai não podia estar conosco, mas quando estava... que festa! Até hoje o melhor tempero da família é o dele, sem contar os pães maravilhosos que ele inventava!
Que saudade desses pães!!! E o cardápio, que até hoje é ele quem dita?

Lembrei de tudo um pouco: dos livros (milhares! Meus pais são incríveis, mas neste aspecto, eles se superaram ainda mais!), das músicas (contribuição do Papai, com o sempre apoio da Mamãe, que lhe presenteou com um aparelho de som incrível até para os dias de hoje), das festas com os bolos feitos por nós (todos nós sabemos fazer bolos incríveis com massa de pão-de-ló, graças à Mamãe), das viagens, dos simples passeios nos parques (lembrei até do "banco da sereia" que tínhamos em Campos no Parque São Benedito), dos nossos almoços e jantares cheios de conversas, risos e, ocasionalmente, manhas e broncas.

Passou um filme completo em minha cabeça e uma certa nostalgia, ao perceber que esse tipo de encontro vai ficar cada vez mais raro. Não por um motivo ruim, mas porque agora a família é bem maior. Maridos, esposas, filhos, namoradas, noivas, amigos. Ano que vem, por exemplo, teremos um nenenzinho para incrementar essa contagem...

Toda essa nossa história só serviu para fortalecer nossos valores, preparando o terreno para que a família pudesse aumentar de forma saudável e unida, apesar do peso do dia-a-dia e do gênio difícil que todos temos (rsrsrs).

Uma coisa é certa: éramos seis; e seremos ainda muito mais!!!

domingo, 14 de novembro de 2010

O Homem e Seu Irritante Poder de Síntese.

*por Ana Raquel

Meninas, há coisa mais chata que o incrível poder de síntese dos homens? Em tudo! Nas palavras, nas ações, no geral...

Pense bem:
- Enquanto você se esforça para fazer caber tudo que precisa (de fato) em uma bolsa que caberia você inteira e ainda falta espaço, os homens carregam uma simples carteira... E quando vão viajar? Enquanto levamos diversas opções (temos que estar preparadas para pegar uma praia ou para esquiar... Vai que de dia é quente e de noite neva??? Vai que precisaremos ir à uma festa à rigor na roça? Vai que...), o cara pega uma camisa, uma cueca, um par de meias e a escova de dente. Calça ele usa a mesma...

- Quando contamos uma história, dá para saber a cor da parede da área interna da casa da vizinha da rua de baixo; e a roupa que ela estava na quinta à noite depois da novela. Isso porque alguém perguntou o horário que passa o carro do lixo... Um homem responderia um clássico "sei lá" ou "20:30". E assim mesmo: "vinte e trinta". Raramente "oito e meia da noite". Palavras demais...

- Ao nos arrumar para um casamento, por exemplo. Levamos semanas para decidir o vestido, o penteado, os acessórios... Se somos madrinhas então, além da fatura astronômica do cartão de crédito, ganhamos uma úlcera. Afinal, são tantas regras. Não podemos vestir preto, nem branco, nem curto se após 19 horas, nem longo se antes, nem qualquer outra cor se a mãe do noivo estiver usando, nem a cor da mãe da noiva, nem a da amiga também madrinha que "reservou" sua cor antes. O modelo não pode ser sexy demais, mas também nada parecido com uma burca. Nada de penteados mais elaborados que o da noiva, também não muito simples... Ufa! Já o homem pode usar um terno ou smoking. Se for igual ao do noivo, tanto melhor... Vai que o sujeito desiste na última hora? A noiva pode escolher aleatoriamente e mandar seguir com a cerimônia... E o tempo que levam para se arrumar? Ridículo! O tempo de vestir o terno e calçar os sapatos...

- Outra coisa chata, chata, chata, chaaaata é quando surge uma discussão. Enquanto explicamos com detalhes o que nos chateou, tentando não usar palavras que magoam, mas também não sendo suaves em demasia; ou mesmo quando gritamos a plenos pulmões o que nos irrita sobremaneira, o sujeito simplesmente vira pra gente e faz uma perguntinha básica: "é TPM"?

- Compras... Preciso mesmo falar algo???

- E no romance??? Enquanto gostamos de romance, flores, presentes, carinho, atenção, frases maravilhosas, ouvimos um simples: "Tire a roupa"...

Grrrrr....

Pois é... Impressionante como ainda existem tantos homens vivos no mundo...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vende-se Carinho

*Por Ana Raquel

Ultimamente tenho me deparado com um fenômeno estranho. Pessoas importantes estão dispensando carinho. Estranho, né? Mas é um fato.

Queixas mil sobre a forma de serem tratadas, o cuidado, a preocupação, a dedicação... Percebo essa dispensa nos mínimos detalhes: nas reclamações absurdas e absolutamente ridículas, na falta de coragem de olhar nos olhos ao dizer coisas vitais...

Sei que leio muitos romances e que isso influencia meu julgamento, mas sempre achei que as pessoas viviam para encontrar satisfação na vida. Isso inclui família, profissão, comunidade, lazer e, " the last, but not the least", nosso par. Perfeito ou não. Demonstrações de carinho são fundamentais. São a base para todo o resto. Carinho é amor. Pode ser representado de várias formas e em vários níveis. Mas é, basicamente, amor.

Mas alguns não concordam comigo. Acham que demonstrações de carinho são irritantes, comprometedoras, ou mesmo inadmissíveis. E olha que não falo de demonstrações constrangedoras como "beijos-desentupidores-de-pias", ou "abraços-eróticos-explícitos". Nem cheguei a pensar "a-mão-naquilo-e-aquilo-na-mão"... Estou falando de coisas simples, como chamar o outro de amor, quando é isso mesmo que se sente a respeito do digníssimo, ou se preocupar com seu dia-a-dia. Se está bem, dando tudo certo. Essas coisas.

Enfim... Como esse sentimento abundante está sendo absurdamente esnobado, estou vendendo. Pela melhor oferta. Não quero mais do que vale, mas também não estou mais aceitando menos. Cansei de fazer promoções, principalmente as do tipo que levam à falência. Aquelas do tipo que é vendida por um preço muito abaixo do de compra.

Afinal de contas, a matéria-prima é rara, cara e difícil de achar hoje em dia. A fonte é riquíssima, mas não inesgotável.

Enfim... Vende-se Carinho. Preço a combinar.



P.S.: Dinheiro não será aceito na negociação. De forma alguma. Por favor, não insista.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010


Por Raquel Kapps

Após algum tempo, estou de volta!


Vou falar um pouco como foi o evento Casar na Serra: Nathalia Fallatti e Eu [RAQUEL KAPPS], tivemos nosso croqui escolhido como disse no post anterior e foi confeccionado pela Maria Helena Drummond - Tema: casamento no campo. O modelo foi apresentado durante dois desfiles na modelo Karine Mussel. Segue algumas fotos do evento...



Outro modelo de vestido de noiva da Maria Helena Drummond:















Beijos!


quinta-feira, 19 de agosto de 2010



Por Raquel Kapps

NA PASSARELA: Duas alunas do Curso de Moda da Estácio, Nathalia Fallatti e RAQUEL KAPPS, tiveram seus croquis escolhidos para a confecção do vestido de abertura da Casar na Serra – evento que acontece de 20 a 22 de agosto, na Vila Bella –, dentro do tema proposto pela estilista Maria Helena Drummond: casamento no campo. O modelo será apresentado durante dois desfiles vão ocorrer no sábado às 16h e no domingo às 15h.


O Evento

O "Casar na Serra 2010", está em sua 5ª edição e trará muitas surpresas!

O evento "Casar na Serra" foi criado com o intuito de ajudar os noivos na escolha dos profissionais, reunidos em um único local.

Os noivos quando chegam ao "Casar na Serra", encontram um profissional representante de cada item necessário para um evento perfeito, fazendo o casal sentir como se tivesse chegando numa verdadeira festa de casamento.

Os profissionais com seus produtos/serviços estão prontos durante três dias para fazerem demonstrações, degustações, apresentações e é claro sempre agendando um contato personalizado.

Data e Local:

VILA BELLA
Rua Professor Stroele, 1276 - Quarteirão Brasileiro
Petrópolis - RJ
(Como Chegar)

Casarão em estilo neoclássico construído na década de 40, a Vila Bella de propriedade dos irmãos Carlos Henrique e Beatriz Lima - abriga festa de todo tipo.

Em especial, casamento, bodas e aniversários, tanto para moradores de Petrópolis como para os do Rio de Janeiro e outras cidades que se encantam com as belezas da residência. O local, privilegiado, possui 85 mil metros quadrados de mata atlântica e em seus jardins ainda há opção de instalar toldos, tendas e pista de dança para incrementar eventos ao ar livre.

O local, que abriga 300 pessoas confortavelmente sentadas, possui estacionamento para 100 carros, e quartos para facilitar a vida dos noivos e familiares que desejarem se vestir e maquiar no local.

HORÁRIOS:

20/08 - Sexta-Feira - das 18h às 22h
21/08 - Sábado - das 11h às 22h
22/08 - Domingo - das 11h às 19h


Programação

DIA 21 DE AGOSTO - SÁBADO

16h - Desfile de Vestidos de Noiva e Bouquets - Maria Helena Drummond e Bia Gelli
Desfile de Roupas de Festa - Isa Drummond
Desfile de Cabelo, Maquiagem - Duda Fashion

19h - Apresentação Musical - Gilson Bender e Ricardo Dutra

DIA 22 DE AGOSTO - DOMINGO

13h - Apresentação Musical - Gilson Bender e Ricardo Dutra

15h - Desfile de Vestidos de Noiva e Bouquets - Maria Helena Drummond e Bia Gelli
Desfile de Roupas de Festa - Isa Drummond
Desfile de Cabelo, Maquiagem - Duda Fashion

17h - Show Cabelo e Maquiagem – Duda Fashion e equipe


É isso ai, fiz uma propaganda básica do Casar na Serra... Quem puder comparecer será muito bem vindo!

Beijos

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Primeiro Dia do Resto de Minha Vida

*por Ana Raquel

Durante muito tempo fiquei com medo de mudar.

Naturalmente, vocês podem dizer. Mudanças sempre assustam. Mas quando as coisas chegam a determinado ponto, ou você muda, ou você morre.

Não no sentido literal, claro. Não sou tããão dramática. Mas no sentido de neutralizar pouco a pouco as coisas que fazem você diferente, especial, única! E eu estava apagando...

Não que me faltassem incentivos. A própria situação ou mesmo pessoas que me amam e que queriam me ver feliz me diziam o quanto era imprescindível mudar. Mas existia o medo e outra coisa mais: idealizei uma mudança de uma forma que eu não tinha como promover. Pelo menos não nas condições atuais. E não da forma como tinha que ser. Ainda quero fazer essa mudança em especial com todas as minhas forças, mas não quero ser peso para ninguém, muito menos criar uma situação de desprazer, quando deveria ser o contrário. Quase fiz besteira tentando forçar a barra.

Então, um belo dia, de forma totalmente despretensiosa, o universo se abriu. Tudo bem, isso foi meio dramático, mas é bonitinho pra dizer... Enfim, muitas possibilidades se abriram na minha frente, inclusive com soluções para a mudança que mais quero fazer. E estava tudo ali, pertinho... E, o mais importante, além de ser útil pra mim, ia ser para outras pessoas também! Naquele mesmo dia tomei a decisão, parei de pensar demais e aqui estou eu: com novas perspectivas, motivada, recompensada e com um milhão de ideias e possibilidades rondando minha cabeça! E, o mais importante: FELIZ!

Não me entendam mal. Fui feliz e recompensada antes, mas estava precisando dar uma repaginada na minha vida. O prazo de validade já havia vencido...

Então é isso: declaro para os devidos fins que a velha Ana Raquel sofreu um upgrade e está agora em novíssima versão, com novos aplicativos e muito mais velocidade.

Que venha o mundo! Eu estou pronta!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

Carta Aberta ao Meu Pai

*por Ana Raquel



"Papai,



Eu te amo. Sei que já te disse e demonstrei isso milhões de vezes, mas faz um bem danado repetir!

Amo seu jeito de ser, sua forma de demonstrar emoção sem medo de que possam achar ridículo.

Lembra quando a gente estudava no Externato Brasil e tinha a Missa dos Pais e você era o único que chorava de emoção com a gente cantando? Sempre achei aquelas cenas lindas! E sempre tive o maior orgulho das pessoas ficarem surpresas que aquele Sargento, todo lindo e fardado no dia-a-dia, estivesse ali, com as lágrimas escorrendo, cercado de quatro crianças enchendo de beijos e abraços. Humano...

Amo sua forma de ser "durão" e "manteiga derretida" ao mesmo tempo. Seu jeito de dar conselhos a todos e a forma como todos correm pra vc quanto "o bixo pega"!

Ok, ok... sei que é encrenca pra vc resolver na maioria das vezes, mas sinto o maior orgulho, sabe?

Acho que é porque sinto que todos o consideram herói também, assim como eu sempre o considerei. Um herói humano, com direito a defeitos e falhas, mas o meu herói.


Amo a forma como você sempre nos mostra novidades e nos ensina coisas diferentes. Se hoje eu, Marcelo, Xuxu e Kiko gostamos de coisas diferentes e de experimentar coisas novas, devemos a você. Se conhecemos músicas de todos os estilos e épocas, além dos estilos alternativos, devemos a você. Se somos verdadeiramente viciados em livros, devemos a você e sua sede de conhecimento. Se adoramos documentários, filmes cabeça e livros de poesias e crônicas, devemos a você também. Assim como devemos a você termos assistido todos os filmes legais de nossa infância e adolescência no cinema ou video-cassete!

Aliás, fomos os primeiros sempre a ter todo o tipo de parafernália eletrônica das vizinhanças, tanto em Campos quanto aqui. Até hoje você sempre chega com novidades!!!


Se somos diferentes e nos chamam de doidos, metidos ou excêntricos, devemos tudo a você... e adoramos!!!


O legal de tudo isso é que você sempre nos ensina os dois lados. Sempre eclético e democrático, sem preconceitos. Aliás, para ser honesta, às vezes até você tem preconceito sim mas, mesmo quando isso acontece, nos dá abertura para termos nossa própria opinião e, quem sabe, influenciar a sua...

Adoro seus conselhos de moda e comportamento. Você sempre foi muito mais antenado que Mamãe sobre os assuntos femininos. Sempre achei o maior barato quando as pessoas ficavam surpresas ao saber que quem comprava artigos de toalete pra gente era você. Isso incluía os altos conselhos sobre a melhor marca de absorvente! Hehe! Você sempre cuidou das suas três meninas assim.

Sabe, tenho o maior orgulho quando Mamãe fala que eu sou igualzinha a você, embora ela nem sempre esteja pensando no bom sentido da frase... rsrsrs.

Gosto disso tudo, Papai.

Gosto do jeito como você está inaugurando sua sessão "Vovô". Todo feliz e mais empolgado que nunca! Todo emocionado e babão! rsrsr Lindo! Isso porque seu netinho ainda é um feijãozinho na barriga da Xuxu... Imagine quando estiver em seus braços! Ou no super berço Hi-Tec que você já deu de presente pra ele! E sei que vai posar com ele ou ela vestido(a) com o uniformezinho completo do Vasco que você já deu de presente com o maior sorriso do mundo (embora seja um Flamenguista roxo!!).

Amo você, Papai. Por todas as histórias que nos proporcionou no passado, por todo o apoio e amizade no presente e por tudo que o futuro nos reserva.

Feliz dia dos Pais, 'Seu' Rangel!

De sua filha que te ama muito"

sexta-feira, 16 de julho de 2010

How can you mend a broken heart?

*Por Ana Raquel


Quantas vezes um coração pode ser partido? E de quantas maneiras?

Quando era apenas mais uma adolescente romântica, eu achava que um coração, quando se partia, era de uma vez e para sempre. Hoje, anos e muitos remendos depois, descobri que ele pode ser partido e machucado muitas e muitas vezes. De várias formas.

Alguns são arranhões que a gente sente na hora e depois consegue ignorar a dor, embora fiquem algumas cicatrizes que doem mais quando machucam em cima novamente. São pequenos machucados que vão enfraquecendo cada vez mais esse pequeno órgão. Não aquele mecânico, que bombeia sangue para o restante do corpo; mas aquele dos cadernos das meninas e dos anúncios de Dia dos Namorados. Enfim, pequenas e bobas brigas; ofensas leves, mas ofensas; descasos; indiferenças; esquecimentos, implicâncias, cobranças, falta de cultivar o sentimento... Nesses momentos, por menores que sejam os motivos, o encanto se quebra.

Outras vezes, o coração quase se parte de imediato. São as vezes em que a briga é grande e a mágoa é profunda; ou mesmo quando o egoísmo e a intolerância ditam os comportamentos...

Embora em todas as ocasiões os envolvidos percam coisas importantes para o casal, quando ele se parte completamente, aí o principal se perde para sempre. Essa quebra pode ser causada por motivos maiores, como uma traição; mas também por constantes danos pequenos que vão enfraquecendo o pobre vermelhinho.

Quando o motivo é maior, a dor é grande, quase insuportável. Parece que a gente vai morrer e nada mais no mundo importa. E a gente sente sangrar por dentro.

Mas, quando o dano é constante, do tipo "água-mole-em-pedra-dura" a coisa é estranha. No primeiro machucado, a gente sente como se fosse morrer. No segundo ainda dói pra caramba. No terceiro, vai diminuindo... Os golpes constantes acabam fazendo com que o coração fique insensível e, um belo dia, você o descobre lá, sem um pingo de sangue, parado, parado... E percebe que ele sangrou o tempo todo, ninguém percebeu nada e o amor acabou.

Embora a primeira forma seja mais dramática e cantada em verso e prosa, a segunda é infinitamente mais triste em minha opinião... São coisas bobas e facilmente evitáveis que fazem a magia acabar, o amor morrer. Você se sente vazia, triste...

Mas uma coisa eu também descobri: por mais traumático que tenha sido o rompimento, você acorda um dia e descobre que dentro do seu peito tem um movimento de novo. Leve e tímido a princípio, mas pronto a se acelerar a qualquer estímulo. A única coisa que varia de uma pessoa para outra é o tempo que isso leva para acontecer.

O que eu não entendo é o porque que a gente deixa o sentimento morrer. Porque deixamos de cultivar um sentimento tão incrível. Ainda mais porque todos sabem que, por mais remendado que o coração esteja e, por mais "regenerado" que ele pareça, algo muda para sempre; e não costuma ser para melhor...

Hoje eu sei que o coração partido pode sim ser "consertado", mas fica uma cicatriz, porque nada nunca mais será a mesma coisa...

terça-feira, 13 de julho de 2010

* MoDa *

Por Raquel Kapps
Olá, voltando a falar de MoDa!! Verão 2011 já está por aí....
A nova moda para o verão 2011 é o tecido transparente, saiba como usar e fazer sucesso! O tecido e de organza, seda, cetim ou tule. O de algodão e vazada ou com pequenos furos. Os tons mais claros é o que vai estar na moda. Mas para combinar as peças e preciso ter muito cuidado, para não ficar vulgar. O ideal e usar duas peças, uma regata ou camiseta por baixo de algo transparente. Usando o bom senso essa moda pode ser usado por qualquer pessoa, em qualquer lugar, menos no trabalho. Ambiente de trabalho e roupa transparente definitivamente não combinam. Numa festa de gala pode se usar á vontade, claro ai o critério é de cada pessoa. Pode ser um modelo sensual ou então elegante. Querer mostrar pouco o corpo ou então se exibir mostrando mais o corpo. Para o dia a dia pode ser usado com regatas ou camisetas, calça jeans ou uma saia. As tendências dos calçados femininos são as sandálias de salto alto, tipo plataforma, recoberto por estampas e têm o solado de madeira, com relevo esculturais com classe e muito estilo. Mas as sapatilhas e tipo chinelos também estão na moda, com estampas florais ou imitando folhas. As maquiagens no verão 2011, sobrancelhas marcadas, traços reforçados e cores vivas. A cor azul vai estar em alta, junto com iluminador. O uso dos coques nos cabelos vai ser a sensação do verão 2011. Os coques altos, baixos e mais bagunçados vão estar em alta enfeitando ainda mais a cabeça das mulheres. As cores dos cabelos vão estar mais para o tom castanho, com algumas mechas mais claras, no proximo post falarei mas sobre a Moda no Cabelo. Os biquínis pequenos não vão estar na moda no verão 2011, as peças que vão estar na moda serão as calcinhas gigantes ou micro shorts. Para quem está acostumado com peças pequenas, certamente vai estranhar a novidade! Mas essas peças podem ser usado como saída de praia ou para passear ao redor da praia. Garantem um visual super elegante e marca bem a cintura.

Para estar na moda e sempre elegante, escolha cores e estilos que combinem com seu jeito de ser e seja a sensação do verão 2011!!!

sábado, 10 de julho de 2010

Nada melhor do que um dia após o outro...



Por Raquel Kapps

Não sofra antes do tempo... muitas vezes choramos, nos desesperamos... pensando que tal situação não terá solução as vezes nos problemas com familiares, trabalho, faculdade, namorado e quando menos se espera a solução aparece e o sofrimento foi em vão... temos que ter paciência afinal para tudo se dá um jeito e sempre tem solução. Temos que ser otimistas e acreditar no lado bom das coisas... sempre!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O SEU DESTINO É SER FELIZ!

Por Raquel Kapps

Bom eu disse que falaria sobre Moda, mas estou enfrentando uma situation que me deu vontade de escrever sobre....
Sempre é tempo de recomeçar. Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos. Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade. Não importa quem te feriu, o importante é que vc ficou. Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado. Não se ligue em quem te traiu, vc foi fiel. Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo. Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho. O mundo está cheio de novas oportunidades! As portas se abrem para os q não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os q caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.

O SEU DESTINO É SER FELIZ! Vc está pronta para recomeçar? A semana apenas começou!Coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.

Você só ve oque seus olhos querem ver, como pode a vida ser aquilo que vc quer q ela seja? vc fica congelada quando seu coraçao não está aberto... fica desperdiçando seu tempo com ódio e arrependimento, nao se deixe consumir pela dor... deixe essa dor dentro de vc morrer! entenda isso que escrevi para vc! take care!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"Ama-me quando eu menos merecer, pois é quando mais precisarei."

*Por Ana Raquel

Esse antigo provérbio chinês é exatamente o que costumo fazer quando aqueles a quem amo precisam. Estou longe de ser perfeita, mas eu realmente gosto de demonstrar carinho e compreensão, por mais incompreensível que a situação seja, ou por mais que a reação seja além da necessária.

Acredito que as pessoas precisem de um espaço para "darem a louca" ou "pirarem na batatinha". E entendo que esta seja a hora que as que as cercam possam dar esse espaço e oferecer um ombro durante ou depois da crise. Isso é amor.

É o que tento fazer: mostrar que a pessoa é tão importante pra mim que, por mais chata, inconsistente ou inexplicável que esteja naquele momento, eu estou lá para o que ela precisar. Seja de um ouvido, um carinho, um consolo, uma brincadeira para descontrair ou apenas um momento de silêncio.

Honestamente, não sei porque ainda sou assim, já que a recíproca não é verdadeira...

* MoDa *

*Por Raquel Kapps


Olá, meu nome é Raquel, faço Faculdade de Design de Moda na Estácio- Petrópolis e fui convidada a fazer parte desse Blog pela minha mais nova amiga Ana Raquel. Vou tentar postar sempre um pouquinho para vocês sobre tudo que rola no mundo da Moda...



A tendência da maquiagem para a primavera/verão 2010-2011 já vem sendo adotada na Europa pelas estrelas e os produtos da estação já estão disponíveis nas lojas.
Desde o Oscar e Golden Globes do início do ano, já deu para perceber a preferência por batons bastante coloridos, no tom coral, laranja, vermelho escuro e rosa choque. O segredo para balancear a cor viva do batom é pegar leve no resto da maquiagem. Para isso, recomendo sombras em tons pastel.
Tom pastel nem sempre significa cores em tons de bege e creme, mas cores mais minimizadas das cores fortes. Por exemplo, se escolher um batom rosa choque, aplique sombras rosa clarinho que se misturam com o tom da própria pele, dando um ar de iluminação, que será fashion na próxima estação.
Se as inúmeras escolhas causarem confusão, vale olhar e copiar os looks das estrelas de cinema que geralmente acertam no tom e nas cores!!!

Além de ficar na cor da moda, o batom flúor ou florescente deixa os lábios com maior volume.

Quem tem lábios carnudos, pode usar sem medo, eles vão ficar ainda mais bonitos destacados dessa forma.

Escolha sua cor ou cores favoritas, e fique com o bocão colorido da estação, além de ser muito divertido!!!

Espero que tenham gostado da abertura do Mundo da Moda!!

Beijos!

sábado, 3 de julho de 2010

Mulheres e Futebol


Por Ana Raquel

Mais uma Copa do Mundo e mais uma vez a mulherada, que normalmente nem gosta de ouvir falar de futebol, se veste de verde e amarelo, não perde um jogo, tenta entender as regras do jogo, critica as jogadas; mas também dá uma conferida nos jogadores mais gatos, no look da galera, na concorrência... Enfim, uma diversão!

O que acho mais interessante de tudo isso é que, passou o campeonato ou, como aconteceu, o Brasil encerra sua participação, a maioria volta a execrar o esporte. Fica com raiva quando o marido/noivo/namorado continua a assistir os jogos, participar de suas peladas semanais, volta à rotina.

Ontem mesmo eu ouvi uma discussão assim entre um casal. Estava ao telefone com uma amiga e, em determinado momento, ela se irritou com o marido que estava assistindo ao jogo de Gana com o Uruguai. Eu perguntei a ela, que é uma das mais maníacas por futebol de Copa que eu conheço, o motivo da raiva. Ela disse que não aguentava ver o marido perder tempo vendo "um monte de marmanjo correndo atrás de uma bolinha". Tive que rir da inconstância da minha amiga. Poucas horas antes ela não queria nem falar com ninguém pra não correr o risco de perder o jogo do Brasil com a Holanda!

Engraçado que esse ano, mesmo me sentindo menos patriota que em qualquer época da minha vida (embora tenha tido um incentivador e tanto!), estou interessada em acompanhar os jogos. Todos os que posso! Ontem assisti à vitória do Uruguai pela internet enquanto estava na agência. Entre uma demanda e outra, dava uma espiadinha. Agora mesmo estou vendo Argentina e Alemanha. Claro que torcendo pra segunda, que está no intervalo e vencendo de 1x0. Torcendo também para o Mick Jagger ser Argentina desde pequenininho... rsrs. Assisto sempre sozinha para não atrapalhar ninguém com minhas dúvidas. Guardo-as para perguntar depois a quem entende ou procuro na net.

Em uma de minhas andanças, eu achei o site http://www.mulherefutebol.com/ . A autora, Marina Miyazaki, admite sua completa ignorância no esporte. Pode até ser que ela desconheça as regras, mas os comentários que faz sobre todo o resto são impagáveis.

Desde comentários sobre os figurinos dos técnicos e jogadores (não disse? não disse?), ela faz uma análise sobre o comportamento dos mesmos, dos narradores, repórteres, torcida. É um barato! Vale dar uma conferida.

Falando em conferida, o intervalo acabou. Vou ter que prestar atenção ao jogo e torcer contra a Argentina, claro! Bem... pelo menos até minha irmã chegar aqui e me chamar para um compromisso...

Até a próxima!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia dos Namorados


por Ana Raquel

Meu irmão me cobrou uma postagem e as meninas da agência sugeriram o tema acima. Nada mais oportuno, afinal, daqui a poucas horas será mais um dia 12 de junho.

Ontem mesmo estava pensando nessa data e o que ela representa para mim. Lembro de quando comecei a prestar atenção nela. Tinha acabado de me mudar para Cachoeiro e passei a conviver mais com minhas tias, irmãs da mamãe. Ficava vendo todas elas sonhando com essa data, especulando sobre os presentes que ganhariam. Não entendia muito bem, embora imaginasse o quanto devia ser gostoso o abraço, aquele gesto de mexer no cabelo como se fosse a coisa mais fascinante do mundo (claro que eles não as viam de touca ou sem escova), ou mesmo a companhia para as festas. Até que achava bonitas as cenas de beijo, mas tinha nojo ao imaginar aquele monte de cuspe trocando de boca... Eca...

Nessa época eu passei a gostar de um menino na escola. Meu primeiro "amor". Ele bem que tentou namorar comigo, mas recusei. Afinal, não sabia o que fazer, e achava que beijos melequentos eram pra gente mais velha. Não riam de mim, galera! Eu tinha de nove para dez anos... E era tímida de doer.

Pois é, não beijei, não namorei, mas passei a reparar nos casais à minha volta e nesse dia que eles amavam comemorar.

Quando me tornei pré-adolescente, também sem namorado (eita!!), eu já queria arriscar fazer uma transfusão de baba, principalmente se fosse com o gatinho que esnobei na quarta-série. Lembro de um dia dos namorados em especial que o digníssimo, já sabendo que eu gostava dele (claro! tentou ter seu segredo guardado em uma escola?), veio "conversar" comigo. Quase tive um treco! Pensei, "será que ele vai me pedir em namoro? Nossa, que romântico! Logo hoje!" Fiquei viajando tanto que demorei a perceber que o desgramado estava me pedindo opinião sobre o presente que a mãe dele (?!?!?!?!?!?!?!) havia comprado para a namorada, QUE NÃO ERA EU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Olhei com olhos compridos para a pasta de coleção de papel de carta dos meus sonhos... Fiquei arrasada! Além da tal sortuda estar com o menino de quem eu gostava, ia ganhar o presente que eu queria!!!!!!! Eu, que estava me achando a Cinderela até então, descobri que era a abóbora... Mas acho que, no geral, mantive minha dignidade. Falei um "é... muito bonito..." com o sorriso mais amarelo da minha vida e saí dali quase correndo.

Minha primeira desilusão "amorosa" com meu primeiro "amor" em pleno dia dos namorados foi demais pra mim. Passei a detestar a data. Claro, a falta de namorados contribuía pra essa fachada de indiferença à esse dia.

Já adolescente, por volta dos meus 14 anos, lembro-me de um dia dos namorados também (é praga?) em que, conversando com um menino por quem eu estava começando a me encantar, ele começou a chorar. De soluçar! Não entendi nada. Aí, quando ele se acalmou, me disse que gostaria que a namorada dele, o amor de sua vida (putz... eu tinha que ouvir isso naquele dia...) fosse tão amiga quanto eu era. Que gostasse dele tanto quanto eu gostava (pelo jeito não fui nem um pouco discreta). Em resumo: que fosse como eu, mas que fosse ela... "Ok", pensei. "Não basta dar um fora. Tem que humilhar..."

Com 17 anos, já na faculdade e ainda sem namorado (não riam. O negócio é meio que patológico), eu ficava vendo o troca-troca de presentes entre os casais à minha volta. Pra variar, passei por um constrangimento. Um cara estava dando um presente pra namorada e ela fazendo doce. Reclamou em voz alta, fez um escarcéu. Aí, a babaca que vos escreve estava passando justo naquele momento para comprar um suco na cantina. O cara agarrou meu braço, me puxou e entregou uma caixa dizendo: "Leva. É seu." Aí, quem ainda não tinha ouvido o show da madame, passou a ouvir seus gritos. Fora a multidão que já estava se formando antes e que havia aumentado consideravelmente. O rapaz me empurrava a caixa de um lado e a menina me puxava do outro. Meu olho já estava ardendo de tão vermelho que meu rosto estava. Chegou uma hora que cansei, sacudi meus braços para me soltar, empurrei o raio do presente para a histérica e saí p. da vida da faculdade. Fui pra casa mesmo. Deixei bolsa, livro, caderno, tudo para trás. Sorte que meus amigos eram demais e guardaram meus pertences!

Mesmo assim, a data exercia um certo fascínio em mim, ainda que fingisse não ligar. Lembro que um dia 12 de junho caiu numa quarta-feira, que para todos era o "dia de namorar". Naquele dia, eu e a Paula, minha melhor amiga que também estava sem namorado, passou na minha faculdade (ela cursava Direito) para darmos uma volta de carro pela cidade. Não sei se por masoquismo, ou por ser menos triste que voltar pra casa. Passamos pela Beira Rio e vimos as meninas das nossas faculdades saindo com braçadas de flores, ou recebendo seus presentes, ou dando aqueles amassos dignos de novela das oito.
No ano seguinte foi ainda pior! Eu gostava de um cara incrível. Era meu amigão, a gente vivia junto pra cima e pra baixo, fazíamos todos os trabalhos juntos, éramos confidentes um do outro, fazíamos surpresas nos respectivos aniversários, fazíamos pequenos agrados, contávamos piadas. Ou melhor, ele contava e eu ria. Na verdade, era uma pequena turminha. Eu, ele, uma amiga e dois amigos, entre eles o melhor amigo dele, que fez de tudo para namorarmos. Por que não o fizemos? Ele tinha uma namorada em Vitória e nenhum de nós queríamos magoar ou trair ninguém. Bom... claro que chegou o dia dos namorados. Claro que ela ficou em Vix e ele aqui. Claro que tinha aula. Claro que tinha trabalho e, claro, fizemos juntos esse trabalho. No final da aula nossa turma saiu mais tarde que as outras e ele me ofereceu carona, como sempre fazia, mesmo eu morando a poucos metros da facul. Ele passou direto pela minha casa e foi passear um pouquinho pra gente terminar o papo que tínhamos começado. Fomos parar depois de Soturno! Os dois com vontade de voar um no pescoço do outro e mandar todo o resto às favas! Já pensou? Eu, com meu histórico de uruca no Dia dos Namorados, começar um namoro super legal justamente nesta data! Mas... NADA! NAAAAAADAAAAAAAAAA! Não tivemos coragem. Nem tocamos no assunto. Fiquei sabendo que ele sentiu o mesmo que eu por nosso amigo em comum, que não gostava da namorada dele. Resumo: ele me deixou em casa, com um boa noite muito fofo, mas sem beijo sequer na bochecha!

Me senti tão sozinha naquela noite...
Aí, como sempre faço, fui buscar uma explicação técnica sobre a origem desse dia para tentar desmistificá-lo um pouco.

Tinha visto um filme na televisão em que o protagonista dizia que esse dia começou porque uma empresa de cartões comemorativos dos Estados Unidos queriam aumentar suas vendas, já que naquele ano as de Natal não haviam sido suficientes. Aí, aproveitaram o dia do santo casamenteiro de lá, São Valentim, e inventaram o Dia dos Namorados, ou "Valentine Day". Mas acho que o filme superdimensionou o lance dos cartões, embora o do santo fosse verdade.

Na Roma antiga, um imperador mané proibiu os casamentos porque ele achava que um homem casado a mais era um soldado a menos. Aí, o Padre Valentine casava os pombinhos apaixonados em segredo, indo contra as ordens superiores. Foi preso, claro, e - o mais legal... e triste - foi que se apaixonou pela filha cega de seu carcereiro. Dizem que ele promoveu um milagre e a mocinha voltou a enxergar (por isso foi canonizado). Aí, antes de sua execução, escreveu uma carta para ela, assinando com um "From your Valentine" ou, "Do seu Valentim". Em inglês, Valentine é sinônimo de namorado (a). Por isso o famoso "Be my Valentine" que ouvimos em tantas músicas.

Depois, como adoro história, fui em busca de uma origem mais antiga: um festejo romano chamado Lupercália.

Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do panteão romano, Lupercus, era invocado para mantê-los distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a ele no dia 15 de fevereiro, aproveitando os festejos de fertilidade. Nesse festival, era costume colocar os nomes das gatinhas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina sorteada deveria ser sua namorada naquele ano todo. Imagine o risco da garota! Podia ficar com o gostosão da turma, mas também... Nem quero pensar!
Esse ritual parece mais uma simpatia de dia de Santo Antônio (mamãe fez uma quando adolescente. Sou um tanto cética, mas o fato é que saiu a inicial do nome do papai... ui! Vai explicar...)

Procurei também por uma origem que vi em um filme antigo, em technicolor, que falava do período antes da II Guerra... O filme mostrava uma data comemorativa hebraica: o "Feriado do Amor e do Afeto", em que davam flores a quem amavam. Lindo! Pesquisando mais um cadinho, descobri que era comemorado desde tempos bíblicos, no 15º dia do mês hebreu de Av . No início, além do costume das flores, essa data era celebrada com tochas e fogueiras, por isso o ponto alto, até hoje, é a noite desse feriado. O filme era triste, mas essa passagem foi encantadora!
No Brasil o trem já foi menos romântico... Dizem que , entre o final da década de 40 e início da de 50, o comércio andava meio fraco no mês de junho. Um publicitário famoso na época, João Dória, inventou o slogan "Não é só com beijos que se prova o amor", e escolheram o dia 12 do mês para ser o Dia dos Namorados. Como vocês sabem, foi o maior sucesso e a data foi instituída. Tudo bem que foi um "colega" que inventou, mas cadê o glamour? O romantismo???? Mór-rreu!
Quanto a mim, só sei que dei muita importância a essa data e, quando finalmente comecei a namorar, meu primeiro dia dos namorados foi frustrante. Pra começar, o digníssimo nem se tocou da data. Aí, quando apareci linda e loira na casa dele para buscá-lo para sairmos, ele perguntou "pra quê"? Respirei fundo e decidi dar uma chance. Afinal, havia sonhado tanto com esse dia e por tantos anos, que não iria estragá-lo com uma briga. Quando eu falei, entregando o presente tão cuidadosamente escolhido, ele olhou pra mim com aquela cara de "Ih! Esqueci!", agradeceu o presente, tentou me convencer a comer uma pizza em casa mesmo. Quando viu que não gostei da ideia, se arrumou e me fez parar no shopping pra escolher eu mesma meu presente.
Eu simplesmente ODEIO isso! Mas, seguindo minha resolução de não brigar, escolhi uma sandália que eu não queria, mas que tinha um preço razoável. Não tive coragem de pedir o que que realmente queria. Nunca tenho. E olha que nem era caro. Mas não era naquela loja. Não era daquele jeito. Por isso odeio que façam isso. Prefiro ganhar um bombom de presente, escolhido com carinho, do que me levar para uma loja para cumprir uma obrigação, com a maior indiferença. Sou uma besta. Devia me aproveitar disso e limpar a carteira do sujeito. Mas não sou assim. Nunca fui e nem quero ser.
Não é despeito, ou pirraça. Não me entendam mal. Mas é que escolho um presente com tanto carinho. Penso no que a pessoa gosta, no que quer ou no que precisa com tanta antecedência. Procuro sempre o melhor, o mais surpreendente ou o mais original. E isso não quer dizer que ele seja necessariamente o mais caro, mas também não faço conta. Imagino o embrulho, o cartão, a entrega... Tudo nos mínimos detalhes.

Aí vem um cara que nem lembrou de nada, ou que não se dignou a gastar uns minutinhos do seu precioso dia para escolher algo que eu queira, ou que combine comigo, ou que simplesmente queira me dar. Aí, diz que vai me dar o presente depois (e esquece pra sempre), ou me joga em uma loja qualquer e me manda escolher "o que eu quiser". Sem contar que não leva a data a sério. Decepcionante...

É tão simples! Eu quero a lembrança e a surpresa, sempre! E isso eu não acho em loja nenhuma. Quero o cuidado, o carinho e o romantismo. A lembrança das coisas importantes que nos tornam um casal. Andar de mãos dadas. Dançar juntinho, mesmo que uma música imaginária... Noites estreladas, lua cheia...

Já deu para perceber que Dia dos Namorados para mim nunca teve muito encanto. Embora, para não ser injusta, alguns foram beem melhores que outros.
Um, em especial, foi engraçado. O mais interessante é que eu NÃO passei com o namorado da época, embora ainda estivéssemos juntos! Passei esse dia com minha amiga Cleide, em um hotel de Meaípe, por causa de um trabalho que precisávamos fazer no final de semana (a data caiu num domingo). Vocês precisavam ver a cara da recepcionista que preencheu nossa ficha ao dizermos que era um quarto apenas... Fora os que estavam no saguão. Enfim... Acharam que era mais um casalzinho romântico "muderno". Para piorar tudo e deixar Cleidoca a ponto de me bater, olhei pra cara assustada da menina e soltei um clássico: "não é nada disso que está pensando!"
Depois desse dia, eu deveria desistir. O que me salva é que sou uma otimista de carteirinha e uma romântica incurável. Ainda espero O Dia dos Namorados .
Mas tomo o maior cuidado para nunca, jamais, desprezar o fato de que, independente de qualquer carência ou expectativa, é o amor que deve existir. E ele é a base de todo o resto.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tem jeito pra tudo????


Por Ana Raquel


Já notou como as pessoas que nos cercam tem jeito pra tudo que é problema na sua vida? Desde uma espinha a... sei lá... qualquer coisa beeeem ruim, tipo tumor cerebral. Mas com uma condição: tem que ser problema da sua vida, não delas.

Hoje mesmo "sofri a ajuda" de uma dessas pessoas. Meu joelho, que é engalicado desde de um jogo de vôlei na adolescência, começou a dar tilt. E eu toda toda no salto fino em terreno irregular (aliás, façam um mapa pra mim de algum lugar sem buraco nessa cidade peloamordeDeus!!). Pois é... Nem cheguei a falar nada! Bastou uma careta por causa da fisgada e a madame começou a me receitar tudo que era remédio que ela e as 15 gerações que a antecederam tomaram... Nem preciso dizer que não lembro de nenhum sequer. Só da bolsa de gelo. Ou seria de água quente??? Éééé...

Do joelho, a mulher veio subindo com o diagnóstico, passando por dicas de moda e estilo, até que parou em uma pretensa depressão que ela, com sua hiper "sensibilidade", "percebeu" que estou prestes a cair. Menina, fiquei pasma! Não ri na hora porque mamãe sempre fala que é feio debochar dos outros, mas... quequeéaquilomermão???? Ela "olhou através" de mim e, atingindo o fundo do meu eu mais secreto (nessa hora quase tive uma síncope. Prender riso deve causar danos ao coração!), "viu" que eu precisava de ajuda. Claro que precisava! Alguém pra me livrar daquele encosto!

Fiquei lá, meia hora repassando mentalmente minha agenda do dia, pensando na moda do Oriente Médio, tentando descobrir com quantos paus se fazem uma canoa, prestando atenção apenas ao movimento da boca da mulher, pra poder soltar uns sons de concordância quando ela parasse de mexer. Mas aí, eu me lembrei de algo da minha infância que me marcou. Uma coisa que papai fez uma vez em uma situação semelhante. Acho que nessa hora minha expressão até se iluminou, pois minha "salvadora" deu um sorriso pretensioso e me disse que eu já estava melhorando só ao conversar (desde quando um monólogo é conversar??? hahaha) com ela.

Nessa hora, dei meu sorriso mais doce e fiz uma perguntinha simples: "e aí, que-ri-da? Como vai sua vida? Conte-me as novidades."

Olha... nunca uma pessoa se lembrou de um compromisso inadiável, despediu, entrou no carro, deu a partida e saiu tão rápido quanto ela fez. Digno de nota! Vou até procurar no Guinness pra ver se tem. Pena que não cronometrei...

Foi quanto realmente entendi o que papai havia feito. Naquela época, eu perguntei a ele porque o digníssimo em questão havia saído correndo depois que ele inverteu o interrogatório. Papai simplesmente respondeu: simples, filha: as pessoas querem sempre dar conta da sua vida; enquanto isso a delas está uma m&**@. E elas se envergonham disso. Dão conselhos para mascarar a própria incompetência. Falam sobre coisas que elas mesmas acreditam que devem ser feitas, mas não fizeram ou fazem. Ou seja: metem-se na vida alheia e se esquecem de viver sua própria vida! Aí, quando alguém os expõem, eles fogem.

Se tem jeito pra tudo então, porque esses "arautos da sabedoria" não têm uma vida perfeita?

Fica a dúvida pra quem quiser responder...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Olha quem está falando!

Por Ana Raquel

Sábado passado fui comer uma pizza com meu irmão e dois amigos. Quando o garçom estava em nossa mesa, meu irmão me perguntou se eu queria rodízio de pizza ou ia ficar só para fazer companhia, já que eu já tinha jantado. Então eu comecei a falar que, apesar de tudo, eu como bem e não era capaz de recusar uma pizza, já que pizza era pizza, blá blá blá...

Meu irmão ficou me olhando com aquele sorrisinho sacana e me interrompeu no meio do meu super discurso:

"Pô, Quel! É só responder sim ou não!"

Depois de um rápido sim, fechei a boca na hora! Afinal, essa reclamação masculina é recorrente. Porque simplesmente não respondemos o que nos foi perguntado? Porque temos que justificar nossas respostas? Porque temos que fazer uma super introdução para tudo? Porque temos que utilizar de fato as mais de 3.000 palavras por dia???

Eu tento mudar, mas é complicado. Embora eu notasse que às vezes ia contar algo e acabava enjoando da minha própria voz, eu nem havia percebido que fazia isso até minha consciência remota (é. Por sorte eu tenho uma!) me chamar atenção. Toda vez que eu ia responder algo ou contar um fato, essa consciência me chamava atenção. Algo do tipo: "vá direto ao ponto"; "responda só o que te perguntei"; "pare de justificar", só que um pouco menos educado. Já melhorei muito por causa disso, mas ainda me pego falando pelos cotovelos.

Para ser sincera, nem eu suporto gente que não vai direto ao ponto, ou que demora a falar, ou que roda roda, até esquecer o que estava falando... Putz... Percebi que eu não gostaria de conversar comigo.

Fiquei arrasada!

Não sei se serve de consolo, mas não sou só eu. Olha só o comentário infame (hahaha) que achei no blog http://brisasdeumcabeludo.blogspot.com/2009/03/papo-de-muie.html

"Se o grito do Ipiranga tivesse sido feito pela mulher do D. Pedro I, hoje teríamos no mínimo 5 dias desse feriado ao invés de 1, pois ao invés de só gritar: "Independência ou morte", ela teria gritado sobre o namorado da amiga, o vestido da vizinha, sobre o tempo, teria parado pra conversar com a aquela mulher que aparece no quadro, enfim, teria levado muito mais do que apenas um dia para terminar. Dentre outras situações históricas..."

Putz... Sem comentários!

Embora, pra ser franca, também não goste de gente lacônica demais. Ouvi uma vez a história de um cara de tão poucas palavras que até intimidava. Quando perguntaram a ele se não tinha pai, o digníssimo só respondeu: "nem mãe". Ou seja: nem tente puxar assunto, meu chapa!

Assim também não, né?

Por via das dúvidas, acho que vou só escrever a partir de agora...

Dr. Testosterona explica:

Por Dr. Testosterona

Fui convidado a escrever aqui nesse blog com a seguinte missão: “Ser o contraponto masculino, mas no universo feminino”. Então serei o que falta às mulheres como um todo, ou seja, Testosterona.
Sim, o hormônio! Que todos sabemos ter nos homens e não nas mulheres (ou em menor dose, sabe-se lá), mas deixando isso de lado, o importante é que vai ter polêmica e explosividade! Portanto, vamos ao primeiro texto:



O Mundo é Machista.

Sim, cara leitora, o mundo era, é, e deve continuar sendo Machista, por mais que as mulheres ganhem salários iguais, direitos específicos, participem na vida política, elas ainda são vistas como inferiores. Já escutei isso de outros homens, como de exemplo a seguinte frase: “Cara, elas são menores, frágeis e choronas. A evolução já nos mostra que são inferiores”. Pasmem, isso foi dito por um homem casado, escolaridade de nível superior e inteligente. Então o porquê de ainda existirem homens que pensam assim?
Simples, MACHISMO!

O machismo pode ocorrer por alguns motivos, e vou citar alguns deles:
- Medo de perder o seu espaço (seja no trabalho ou em casa como provedor-mor),
- Medo de ser menos que alguém fraco, portanto ele também fraco.
- Medo de qualquer coisa do gênero, tudo gira em torno do medo.

O homem se vê acuado e a única forma de reagir é atacando, sendo machista, se impondo, mandando, agredindo verbal e fisicamente, mas tudo originado do MEDO.

“Ah! Mas meu namorado/marido não é assim!”
Você tem certeza? Você pode saber o que ele realmente acha? Canso de ver casais onde o homem fala a última palavra, decide sobre as coisas, apenas por ser quem no relacionamento é quem ganha mais, e mulheres que não podem decidir nada, pois têm de ligar para o marido/namorado e ver o que ele acha.
As pessoas, nesse tipo de relacionamento, acham que estão tomando decisões em conjunto, mas há uma diferença entre Sintonia e Tirania.
Quando você se depara com algo e deseja comprar/realizar e já sabe o que outro acha, pra quê ligar? Faça! Se para tomar qualquer decisão, você precisa de autorização, ou avisar, será que é Sintonia?

Voltando ao assunto inicial, o MACHISMO, uma das soluções para ele é a sintonia entre as pessoas, o equilíbrio entre machos e fêmeas, onde não haja imposição, agressividade e sim harmonia entre as partes.

O texto parece chover no molhado, mas nos próximos iremos falar mais sobre: Machismo, Feminismo ou qualquer outro assunto que queiram levantar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A Maçã


Por Ana Raquel

Por que Eva comeu a maçã?
Não foi assim facinho não!!!
No início, Eva não queria comer a fruta!!


Disse a serpente astuta: - Serás como os anjos!
- Não - respondeu Eva. Virando a cara para o lado!
- Terás o conhecimento do Bem e do Mal !!- insistiu a víbora.
- Eva cruzou os braços, olhou bem na cara da serpente e respondeu firme: Não!
- Serás imortal.
- Não! Já disse!
- Serás como Deus!
- NÃO, e NÃO! Já disse que NÃO!
Irritadíssima, quase enfiando a fruta goela abaixo, a serpente já estava desesperada e não sabia mais o que fazer para que aquela mulher, de princípios tão rígidos e personalidade tão forte comesse a fruta. Até que teve uma idéia, já que nenhum dos argumentos haviam funcionado...Ofereceu novamente a fruta e disse com um sorrisinho maroto:
- Come, boba !!! EMAGRECE!!!!


*Foi tiro e queda!!!!


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Malena me passou esse texto essa semana e, além de rir muito, fiquei pensando sobre o perigo de acreditarmos em promessas vazias.

Fazemos isso o tempo todo. Quem não fez "aquele" regime que prometia secar um monte de quilos em uma semana; ou usou "aquele" creme que tirava manchas do rosto em 5 minutos (eita exagero!!); ou mesmo passou "aquele" produto XYZ para tirar qualquer coisa que estivesse incomodando, desde celulite até unha encravada...

Isso sem falar em coisas bem mais sérias, como acreditar em um curandeiro qualquer quando se tentou de tudo para controlar ou curar uma doença grave; ou em um charlatão que promete colocar em contato pessoas desesperadas de saudades com entes queridos que já se foram...

É engraçado o texto, mas também faz pensar em como nos deixamos enganar facilmente...

domingo, 21 de março de 2010

Trivialidades


Por Ana Raquel

Você sabia?
* O ser humano médio possui 100.000 fios de cabelo, sendo que os ruivos, 90.000; os que tem cabelos pretos, 110.000 e os loiros, 140.000.
* O diâmetro médio do fio de cabelo depende de vários fatores, principalmente da raça do indivíduo. Os louros variam entre 0,017 a 0,051 mm e os de cor escura, entre 0,064 e 0,1 mm.
* Um simples fio de cabelo pode suportar em média até 100 gramas de peso antes de se romper. Isso significa que todos os cabelos da cabeça podem juntos, pelo menos teoricamente, suportar o peso de dois elefantes africanos adultos (aprox. 5 toneladas cada).
* Crescimento médio anual: 12 cm.
* O cabelo feminino cresce mais devagar que o masculino.
* O cabelo masculino é mais denso que o feminino.
* Mais de 50% dos homens com idade na faixa dos 50 anos, tem a queda de cabelos segundo um padrão definido masculino.
* 40 % das mulheres na época que atingem a menopausa, terão um padrão feminino hereditário de queda dos cabelos.
* Em geral, 90% dos fios de cabelo estão em crescimento e 10% em repouso.
* Distúrbios da tireóide e deficiência de ferro no organismo são fatores reversíveis da queda do cabelo.
* A maioria das drogas e vários tipos de medicamentos causam a queda dos cabelos.
* Pode-se perder mais de 50 % dos cabelos antes de que se torne evidente para as outras pessoas.
* É normal a perda de 100 fios de cabelo por dia; e esse número ainda varia segundo vários fatores, entre eles, a alimentação, o estado de saúde e hábitos individuais.
* Diariamente nos adultos médios, a soma total do crescimento dos fios de cabelo atinge 35 metros.
* O cabelo é o tecido humano que mais cresce no corpo.
* Pontas de fios quebrados não podem ser consertadas e devem ser cortadas.
* Cortar os cabelos não interfere com seu crescimento.
* O cabelo cresce mais no clima quente do que no frio.
* Nas pessoas idosas o cabelo cresce menos e torna-se menos denso.
* A higiene correta não resseca os cabelos.
* A lavagem frequente não aumenta a queda de cabelos.
* Pentear é menos prejudicial do que escovar.
* Massagear regularmente o couro cabeludo, aumenta o fluxo sanguíneo que irriga as raízes dos cabelos.
* A poluição é prejudicial aos cabelos (isso TODO MUNDO sabia!!!!); ela enfraquece e tira seu esplendor. É particularmente prejudicial aos cabelos oleosos, uma vez que atrai e retém as impurezas contidas na atmosfera.
* A umidade estica os fios do cabelo (hein?!?!?!!?!?! o meu não!!!).
* A textura ou trama do cabelo é determinada pelo diâmetro individual de cada fio.
* O cabelo não revela a que sexo pertence a pessoa.
* Cabelos de pessoas da raça negra crescem mais devagar e são mais frágeis que os de outras raças.
* Cabelos de pessoas asiáticas crescem mais rápido e possuem maior elasticidade.
* Africanos e europeus são mais propensos a ficar carecas do que os asiáticos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sonhos de Consumo

Por Ana Raquel

Todo mundo tem sonhos de consumo. Mudam as formas, os objetos, os preços... Mas o desejo de ter tal ou qual coisa está lá. Pior: alguns são cumulativos!

Eu, por exemplo, sempre quis ter um Jeep. Desde pequena. Não me perguntem o motivo ou como isso começou. Só sei que me vejo desde sempre entrando em um utilitário desses, toda poderosa, dando partida e saindo toda toda. Gosto de tudo quanto é modelo, desde que seja Jeep. Desde os charmosos Willys dos anos 40 até um Cherokee chiquérrimo, passando pelo Troller, que é liiindo!!!

De uns anos pra cá, além do Jeep, também desejo um fusca conversível. Não o New Beetle, nem um fusca qualquer, mas um fusquinha 75 vermelho, com capotinha e estofamento em tom marfim. Meu sonho (como diz a Carlinha)!!!

Entre várias outras coisas, quero também uma máquina de pão, daquelas que vemos nos comerciais da Cozinha Divertida, em que tem só quatro pessoas na mesa e pão suficiente pra abrir uma padaria!!! Mamãe morre de rir de mim, mas eu me imagino no final de um dia de trabalho, jogando os ingredientes dentro da máquina de qualquer jeito, indo dormir toda perfumada com meu maravilhoso pijama de cetim dourado e acordar com cheiro de pão quentinho!!! Huummm...
Trabalho: 0
Satisfação: 100
Glamour: 1.000!!!
E daí que eu só tomo café da manhã no domingo? Sonho é sonho.

Claro, no meu sonho de consumo também entram uma casa com jardim e piscina, uma banheira de hidromassagem, roupas bacanas, sapatos chiquérrimos, bolsas de grifes, jóias e bijouterias (pode me chamar de pobre, mas adoro bijoux), um tratamento de beleza "completissíssimo" e uma viagem "volta ao mundo", com direito a cruzeiros românticos em noites de luar. Entram computadores e aparelhos de tecnologia de ponta, ar condicionado central em casa, lençóis de cetim, um motor pro portão da minha garagem. Ou melhor: uma garagem e uma entrada só pra mim. Com controle remoto! Nada além do melhor!
Ainda são sonhos porque, ou ainda não tenho dinheiro para realizá-los, ou não são urgência. Mas, longe de ficar deprimida com isso e deixar de curtir a vida enquanto ela acontece, eu me apego aos sonhos de consumo diários: aquele capuccino cremoso do Shopping Sul, ou o quentinho do Posto Sena; o pão de queijo com recheio de goiabada da Bela Massa; o sonho fresquinho da Salpic; um batom do Boticário; uma sandália rasteirinha de R$ 10,00 para fazer bonito na praia; um lenço charmoso pra fazer estilo; um chaveiro bacana; um livro (aliás, um monte!); um CD e/ou DVD; uma cor diferente de esmalte...

Encontrando prazer nessas coisas pequenas do dia-a-dia eu me fortaleço para batalhar pelas maiores. Enquanto tenho amigos que ficam se lamuriando porque não conseguiram conquistar isso ou aquilo e são incapazes de apreciar o que é possível, eu me divirto com quase nada!

Costumo aproveitar o momento e dar valor aos pequenos prazeres da vida! Quanto aos grandes sonhos? Não me preocupo. Já conquistei um tanto e sei que vou conquistar os outros!

Quem disse que não posso me divertir nesse meio-tempo???
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