sexta-feira, 16 de julho de 2010
How can you mend a broken heart?
Quantas vezes um coração pode ser partido? E de quantas maneiras?
Quando era apenas mais uma adolescente romântica, eu achava que um coração, quando se partia, era de uma vez e para sempre. Hoje, anos e muitos remendos depois, descobri que ele pode ser partido e machucado muitas e muitas vezes. De várias formas.
Alguns são arranhões que a gente sente na hora e depois consegue ignorar a dor, embora fiquem algumas cicatrizes que doem mais quando machucam em cima novamente. São pequenos machucados que vão enfraquecendo cada vez mais esse pequeno órgão. Não aquele mecânico, que bombeia sangue para o restante do corpo; mas aquele dos cadernos das meninas e dos anúncios de Dia dos Namorados. Enfim, pequenas e bobas brigas; ofensas leves, mas ofensas; descasos; indiferenças; esquecimentos, implicâncias, cobranças, falta de cultivar o sentimento... Nesses momentos, por menores que sejam os motivos, o encanto se quebra.
Outras vezes, o coração quase se parte de imediato. São as vezes em que a briga é grande e a mágoa é profunda; ou mesmo quando o egoísmo e a intolerância ditam os comportamentos...
Embora em todas as ocasiões os envolvidos percam coisas importantes para o casal, quando ele se parte completamente, aí o principal se perde para sempre. Essa quebra pode ser causada por motivos maiores, como uma traição; mas também por constantes danos pequenos que vão enfraquecendo o pobre vermelhinho.
Quando o motivo é maior, a dor é grande, quase insuportável. Parece que a gente vai morrer e nada mais no mundo importa. E a gente sente sangrar por dentro.
Mas, quando o dano é constante, do tipo "água-mole-em-pedra-dura" a coisa é estranha. No primeiro machucado, a gente sente como se fosse morrer. No segundo ainda dói pra caramba. No terceiro, vai diminuindo... Os golpes constantes acabam fazendo com que o coração fique insensível e, um belo dia, você o descobre lá, sem um pingo de sangue, parado, parado... E percebe que ele sangrou o tempo todo, ninguém percebeu nada e o amor acabou.
Embora a primeira forma seja mais dramática e cantada em verso e prosa, a segunda é infinitamente mais triste em minha opinião... São coisas bobas e facilmente evitáveis que fazem a magia acabar, o amor morrer. Você se sente vazia, triste...
Mas uma coisa eu também descobri: por mais traumático que tenha sido o rompimento, você acorda um dia e descobre que dentro do seu peito tem um movimento de novo. Leve e tímido a princípio, mas pronto a se acelerar a qualquer estímulo. A única coisa que varia de uma pessoa para outra é o tempo que isso leva para acontecer.
O que eu não entendo é o porque que a gente deixa o sentimento morrer. Porque deixamos de cultivar um sentimento tão incrível. Ainda mais porque todos sabem que, por mais remendado que o coração esteja e, por mais "regenerado" que ele pareça, algo muda para sempre; e não costuma ser para melhor...
Hoje eu sei que o coração partido pode sim ser "consertado", mas fica uma cicatriz, porque nada nunca mais será a mesma coisa...
terça-feira, 13 de julho de 2010
* MoDa *
sábado, 10 de julho de 2010
Nada melhor do que um dia após o outro...
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O SEU DESTINO É SER FELIZ!
segunda-feira, 5 de julho de 2010
"Ama-me quando eu menos merecer, pois é quando mais precisarei."
Esse antigo provérbio chinês é exatamente o que costumo fazer quando aqueles a quem amo precisam. Estou longe de ser perfeita, mas eu realmente gosto de demonstrar carinho e compreensão, por mais incompreensível que a situação seja, ou por mais que a reação seja além da necessária.
Acredito que as pessoas precisem de um espaço para "darem a louca" ou "pirarem na batatinha". E entendo que esta seja a hora que as que as cercam possam dar esse espaço e oferecer um ombro durante ou depois da crise. Isso é amor.
É o que tento fazer: mostrar que a pessoa é tão importante pra mim que, por mais chata, inconsistente ou inexplicável que esteja naquele momento, eu estou lá para o que ela precisar. Seja de um ouvido, um carinho, um consolo, uma brincadeira para descontrair ou apenas um momento de silêncio.
Honestamente, não sei porque ainda sou assim, já que a recíproca não é verdadeira...
* MoDa *
Olá, meu nome é Raquel, faço Faculdade de Design de Moda na Estácio- Petrópolis e fui convidada a fazer parte desse Blog pela minha mais nova amiga Ana Raquel. Vou tentar postar sempre um pouquinho para vocês sobre tudo que rola no mundo da Moda...
A tendência da maquiagem para a primavera/verão 2010-2011 já vem sendo adotada na Europa pelas estrelas e os produtos da estação já estão disponíveis nas lojas.
Desde o Oscar e Golden Globes do início do ano, já deu para perceber a preferência por batons bastante coloridos, no tom coral, laranja, vermelho escuro e rosa choque. O segredo para balancear a cor viva do batom é pegar leve no resto da maquiagem. Para isso, recomendo sombras em tons pastel. Tom pastel nem sempre significa cores em tons de bege e creme, mas cores mais minimizadas das cores fortes. Por exemplo, se escolher um batom rosa choque, aplique sombras rosa clarinho que se misturam com o tom da própria pele, dando um ar de iluminação, que será fashion na próxima estação.
Se as inúmeras escolhas causarem confusão, vale olhar e copiar os looks das estrelas de cinema que geralmente acertam no tom e nas cores!!!
Além de ficar na cor da moda, o batom flúor ou florescente deixa os lábios com maior volume.
Quem tem lábios carnudos, pode usar sem medo, eles vão ficar ainda mais bonitos destacados dessa forma.
Escolha sua cor ou cores favoritas, e fique com o bocão colorido da estação, além de ser muito divertido!!!
Espero que tenham gostado da abertura do Mundo da Moda!!
Beijos!
sábado, 3 de julho de 2010
Mulheres e Futebol
Mais uma Copa do Mundo e mais uma vez a mulherada, que normalmente nem gosta de ouvir falar de futebol, se veste de verde e amarelo, não perde um jogo, tenta entender as regras do jogo, critica as jogadas; mas também dá uma conferida nos jogadores mais gatos, no look da galera, na concorrência... Enfim, uma diversão!
O que acho mais interessante de tudo isso é que, passou o campeonato ou, como aconteceu, o Brasil encerra sua participação, a maioria volta a execrar o esporte. Fica com raiva quando o marido/noivo/namorado continua a assistir os jogos, participar de suas peladas semanais, volta à rotina.
Ontem mesmo eu ouvi uma discussão assim entre um casal. Estava ao telefone com uma amiga e, em determinado momento, ela se irritou com o marido que estava assistindo ao jogo de Gana com o Uruguai. Eu perguntei a ela, que é uma das mais maníacas por futebol de Copa que eu conheço, o motivo da raiva. Ela disse que não aguentava ver o marido perder tempo vendo "um monte de marmanjo correndo atrás de uma bolinha". Tive que rir da inconstância da minha amiga. Poucas horas antes ela não queria nem falar com ninguém pra não correr o risco de perder o jogo do Brasil com a Holanda!
Engraçado que esse ano, mesmo me sentindo menos patriota que em qualquer época da minha vida (embora tenha tido um incentivador e tanto!), estou interessada em acompanhar os jogos. Todos os que posso! Ontem assisti à vitória do Uruguai pela internet enquanto estava na agência. Entre uma demanda e outra, dava uma espiadinha. Agora mesmo estou vendo Argentina e Alemanha. Claro que torcendo pra segunda, que está no intervalo e vencendo de 1x0. Torcendo também para o Mick Jagger ser Argentina desde pequenininho... rsrs. Assisto sempre sozinha para não atrapalhar ninguém com minhas dúvidas. Guardo-as para perguntar depois a quem entende ou procuro na net.
Em uma de minhas andanças, eu achei o site http://www.mulherefutebol.com/ . A autora, Marina Miyazaki, admite sua completa ignorância no esporte. Pode até ser que ela desconheça as regras, mas os comentários que faz sobre todo o resto são impagáveis.
Desde comentários sobre os figurinos dos técnicos e jogadores (não disse? não disse?), ela faz uma análise sobre o comportamento dos mesmos, dos narradores, repórteres, torcida. É um barato! Vale dar uma conferida.
Falando em conferida, o intervalo acabou. Vou ter que prestar atenção ao jogo e torcer contra a Argentina, claro! Bem... pelo menos até minha irmã chegar aqui e me chamar para um compromisso...
Até a próxima!